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Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(3): 961-974, mar. 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1153819

ABSTRACT

Resumo O objetivo deste artigo é avaliar o desempenho da APS sob a perspectiva dos usuários e sua associação com as características sociodemográficas, condições de saúde autorreferidas e fatores de risco comportamentais para Doenças Crônicas Não Transmissíveis. Estudo transversal de base populacional, com dados do Inquérito Telefônico Vigitel 2015. Utilizou-se o "Primary Care Assessment Tool" versão reduzida. A população do estudo são adultos maiores de 18 anos que utilizaram os serviços da APS em Belo Horizonte nos últimos 12 meses (n = 872). Realizado o modelo de regressão logística múltipla para estimar o odds ratio. Observa-se que adultos sem plano de saúde têm 3,21 (IC95% 2,08-4,96) mais chances do que com plano de saúde de avaliarem a APS com alto escore (≥ 6,6), bem como adultos com baixa escolaridade tem 2,81 (IC95% 1,48-5,32) mais chances, os diabéticos têm 1,84 (IC95% 1,05-3,24) mais chances, os obesos tem 1,97 (IC95% 1,20-3,24) mais chances e os idosos tem 1,19 (IC95% 1,00-1,41) chances de reportar alto escore para a qualidade da APS do que os demais. A utilização do PCATool na versão reduzida em inquérito telefônico, mostrou-se nova possibilidade de avaliação do desempenho da APS e pode se tornar útil na gestão dos serviços de saúde.


Abstract This paper aims to evaluate the performance of PHC from the perspective of users and its association with sociodemographic characteristics, self-reported health conditions, and behavioral risk factors for Chronic Noncommunicable Diseases. This is a population-based cross-sectional study with data from the 2015 VIGITEL Telephone Survey. The Primary Care Assessment Tool short version was adopted. The study population covers adults over 18 years of age who used PHC services in Belo Horizonte in the last 12 months (n = 872). The multiple logistic regression model was performed to estimate the odds ratio. We observed that adults without a health insurance plan are 3.21 (95% CI 2.08-4.96) more likely than those with a health insurance plan to evaluate PHC with a high score (≥ 6.6), and adults with low schooling (95% CI 1.48-5.32), people with diabetes (95% CI 1.05-3.24), obese (95% CI 1.20-3.24), and older adults (95% CI 1.00-1.41) were 2.81, 1.84, 1.97, and 1.19 more likely to report a high score for PHC quality than the others, respectively. The use of the PCATool short version in a telephone survey showed a new possibility for PHC performance assessment and can become useful in managing health services.


Subject(s)
Humans , Adolescent , Adult , Aged , Primary Health Care , Telephone , Brazil , Chronic Disease , Cross-Sectional Studies , Self Report
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